OLAVO BILAC (AVE MARIA)
Meu filho termina o dia...
A primeira estrela brilha...
Procura a tua cartilha...
E reza a Ave Maria!
O gado volta aos currais...
O sino toca na igreja...
Pede a Deus que te proteja
E que dê vida a teus pais!
Ave Maria!... Ajoelhado,
Pede a Deus que, generoso,
Te faça justo e bondoso,
Filho bom, e homem honrado.
Que teus pais conserve aqui,
Para que possas um dia,
Pagar-lhes com alegria,
O que sofreram por tí.
Reza, e procura o teu leito,
para adormecer contente,
dormirás tranquilamente,
Se disseres satisfeito:
"Hoje, pratiquei o bem:
Não tive um dia vazio
Trabalhei, não fui vadio,
e não fiz mal a ninguém"!...
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
CORA CORALINA
PENSAMENTOS:
O que importa na vida, não é o ponto de partida, mas a caminhada.
Caminhando e semeando, no fim terás o que colher.
diga o que você pensar com esperança.
Pense no que você faz com fé.
Faça o que você deve fazer com amor.
Se temos que esperar, que seja para colher a semente boa que lançamos hoje no solo da vida.
Se for para semear, então que seja para produzir milhões de sorrisos, de solidariedade e amizade.
CORA CORALINA
O que importa na vida, não é o ponto de partida, mas a caminhada.
Caminhando e semeando, no fim terás o que colher.
diga o que você pensar com esperança.
Pense no que você faz com fé.
Faça o que você deve fazer com amor.
Se temos que esperar, que seja para colher a semente boa que lançamos hoje no solo da vida.
Se for para semear, então que seja para produzir milhões de sorrisos, de solidariedade e amizade.
CORA CORALINA
domingo, 15 de fevereiro de 2009
POESIA
A FLOR E A FONTE:
"Deixa-me fonte".
dizia a flor tonta de terror.
E a fonte, sonora e fria,
Cantava levando a flor.
"Deixa-me, deixa-me fonte"!
dizia a flor a chorar. "eu fui nascida no monte...
Não me leves para o mar".
E a fonte, rápida e fria,
com um sussurro zombador,
Por sobre a areia corria,
Corria levando a flor.
"Ai balanço do meu galho,
balanço do berço meu,
Ai, claras gotas de orvalho, Caídas do azul do céu"!...
chorava a flor e gemia,
Branca, branca de terror,
E a fonte sonora e fria,
corria levando a flor!
"Adeus sombras das ramadas,
Cantigas do ruxinol;
Ai, festa das madrugadas,
doçura do por do sól;
Carícias das brisas leves,
Que abrem rasgoes de luar...
Fonte, fonte, não me leves,
Não me leves para o mar"!...
As correntezas da vida,
E os restos do meu amor
Resvalam numa descida
como a da fonte e da flor...
VICENTE DE CARVALHO
"Deixa-me fonte".
dizia a flor tonta de terror.
E a fonte, sonora e fria,
Cantava levando a flor.
"Deixa-me, deixa-me fonte"!
dizia a flor a chorar. "eu fui nascida no monte...
Não me leves para o mar".
E a fonte, rápida e fria,
com um sussurro zombador,
Por sobre a areia corria,
Corria levando a flor.
"Ai balanço do meu galho,
balanço do berço meu,
Ai, claras gotas de orvalho, Caídas do azul do céu"!...
chorava a flor e gemia,
Branca, branca de terror,
E a fonte sonora e fria,
corria levando a flor!
"Adeus sombras das ramadas,
Cantigas do ruxinol;
Ai, festa das madrugadas,
doçura do por do sól;
Carícias das brisas leves,
Que abrem rasgoes de luar...
Fonte, fonte, não me leves,
Não me leves para o mar"!...
As correntezas da vida,
E os restos do meu amor
Resvalam numa descida
como a da fonte e da flor...
VICENTE DE CARVALHO
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
PANO DE COPA OU FOGÃO
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
CORA CORALINA
CORA CORALINA: ORAÇÃO
Senhor, fazei que eu aceite minha pobreza, tal como sempre foi.
Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter, e se perdeu por caminhos errados e nunca mais voltou.
Dai, Senhor, que minha humildade seja como a chuva caindo mansa, longa noite escura, numa terra sedenta, e num telhado velho.
Que eu possa agradecer a vós, minha cama estreita, minhas coisinhas pobres, minha casa de chão, pedras e tábuas remontadas; e ter sempre um feixe de lenha debaixo do meu fogão de taipa, e acender eu mesma, o fogo alegre da minha casa, na manhã de um novo dia que começa...
Senhor, fazei que eu aceite minha pobreza, tal como sempre foi.
Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter, e se perdeu por caminhos errados e nunca mais voltou.
Dai, Senhor, que minha humildade seja como a chuva caindo mansa, longa noite escura, numa terra sedenta, e num telhado velho.
Que eu possa agradecer a vós, minha cama estreita, minhas coisinhas pobres, minha casa de chão, pedras e tábuas remontadas; e ter sempre um feixe de lenha debaixo do meu fogão de taipa, e acender eu mesma, o fogo alegre da minha casa, na manhã de um novo dia que começa...
domingo, 8 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
PENSAMENTO:
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar muito irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar muito irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa
INÍCIO
Olá, pessoal! Somos apaixonadas por artesanato e poesia, e por isso resolvemos criar esse blog. A partir de hoje estaremos postando nossos artesanatos, nossas poesias, e gostaríamos de trocar idéias com vocês que são também apaixonadas pelo mesmo assunto; e para começar, vamos postar nosso primeiro trabalho, que será o início de muitos outros. É um pano de prato, muito fácil de fazer e fica muito bonito, e também um pensamento de Fernando Pessoa. Quem somos? Tereza e Magali.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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